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Serranópolis do Iguaçu entra em alerta com seis focos de raiva e já soma sete mortes de bovinos

Secretaria municipal alerta produtores e população para intensificar vigilância e vacinação

Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente
sex, 07 nov 2025 - 15:55 | atualizado sex, 07 nov 2025 - 16:36

Serranópolis do Iguaçu entra em alerta com seis focos de raiva e já soma sete mortes de bovinos

O Governo Municipal de Serranópolis do Iguaçu, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, informa que até o momento foram identificados seis focos da doença de raiva no município, segundo notificação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR).

Até o momento, sete animais bovinos mortos foram coletados e há relatos de outros que morreram, porém não foram devidamente notificados. Em junho deste ano havia sido inicialmente anunciado um foco de raiva em bovinos no município.

A nova situação amplia o risco para a cadeia produtiva e para a saúde pública local. A raiva é uma doença viral que afeta mamíferos, incluindo humanos, e pode levar ao óbito.

Como agir — Vigilância e vacinação

  • Produtores que identificarem sintomas como isolamento, andar cambaleante, paralisia, tremores musculares, salivação excessiva ou torção do pescoço devem comunicar imediatamente a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, pelo telefone (45) 3236-8316, ou a ADAPAR, pelo telefone (45) 3264-3499.
  • A vacinação anual de bovinos é obrigatória na região para prevenir a doença e pode ser adquirida em casas agropecuárias.
  • Em caso de contato com animal infectado, procure atendimento no posto de saúde para orientação sobre o risco à saúde humana.
  • Produtor rural deve manter registro de vacinação, isolamento de animais suspeitos e monitorar áreas de criação próximas a matas ou com incidência de morcegos hematófagos.

Importância da notificação
O Governo Municipal reforça que animais mortos ou em situação suspeita devem ser registrados. A subnotificação dificulta o controle da doença e aumenta os riscos de novos casos. A detecção rápida permite medidas de contenção, como o bloqueio sanitário, vacinação em área circunvizinha e orientação técnica aos criadores.